quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A inacabável briga por Battisti

revistaepoca.globo.comAs vezes parece que vivemos em um país modelo, onde impera a igualdade social, a educação é referência no mundo e o índice de violência é o mais insignificante, pois é incrível o tempo perdido com questões diplomáticas entre o Brasil e outros países.
O caso Zelaya ilustrou bem essa postura do governo Lula de dar apoio aos perseguidos políticos, enquanto isso no Rio de Janeiro dezenas de pessoas morrem com a guerra do tráfico todos os dias.
Acredito que muitos de nós nos surpreendemos positivamente com a gestão de Lula, ele mostrou o país para o mundo como poucos governantes fizeram, conseguiu ganhar espaço que até então nós não tinhamos na política internacional e deixou a economia teoricamente estável, porém ainda há muito o que fazer além disso.
O italiano Battisti que está preso no Brasil desde 2007 e é caçado pelo governo da Itália, é um dos assuntos que já deveriam ter sido resolvidos. Alguns alegam que ele é um criminoso comum, outros dizem quem ele é perseguido político. A questão é que o italiano não está representando nenhum perigo para a sociedade e sua segurança é mais certa estando no Brasil.
Nosso presidente já se mostrou várias vezes favorável à permanência de Battisti em terras brasileiras gerando grandes conflitos com os sedentos justiceiros da Itália.
Se Lula é a favor de manter o prisioneiro sob suas asas, então que diga logo em alto e bom som para acabar de vez com essa discussão e poder focar em assuntos de maior urgência para o nosso povo.


Imagem: revistaepoca.globo.com

Um comentário:

  1. Aliás, o nosso atual presidente (assim como todos os outros) nunca decide nada...só espera acontecer...e vem lá mais uma eleição, que coisas inacabadas serão esquecidas e outras mudadas, é a lógica da não continuidade e do jeitinho brasileiro, reflexo de uma identidade não assumida. Carisma, medo esperança, compra de votos....todos recursos que um líder político utiliza, ao longo da história ,e até hoje, para dominar e fazer prevalecer o seu “reinado político” com muita eficiência (Olimpíadas, Copa, abertura da economia, etc.), diga-se de passagem, o poder é algo que com certeza faz o ser humano tomar decisões (ou não tomar) nada políticas.

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